Rumo ao Estrelato - Parte 7

Vou continuar a contar minha história como técnico no Brasfoot. Se você não acompanhou a série desde o começo, aqui vão os links:

PARTE 1
PARTE 2
PARTE 3
PARTE 4
PARTE 5
PARTE 6

Então lá vai...

Eu estava disputando a 2ª divisão com o Juventude e estava em 1º lugar. Mas os meus próximos jogos eram contra o Vasco e o Palmeiras, que estavam em 2º e 3º lugar.
Pela 17ª rodada do 2º turno, eu enfrentei o Vasco fora de casa. Uma derrota me deixaria longe do título. O Vasco era uma das melhores equipes da 2ª divisão e precisava ganhar a qualquer custo. Mas não foi isso que aconteceu...

Fomos para o jogo em busca do empate, jogando no 4-4-2 defensivo e no contra-ataque. E foi exatamente o que conseguimos: um 0x0 daqueles de se comemorar.
O adversário pode ter jogado melhor, mas o que importa é o resultado.

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Foi um excelente resultado e continuávamos em primeiro. Mas ainda precisávamos resistir a força palmeirense no jogo seguinte para levantar a taça.
Não conseguimos. Resistir a força. Mas continuávamos muito perto do título.
O jogo contra o Palmeiras não saiu como o esperado e perdemos em casa por 2x0. Mas demos sorte, porque o Vasco, que estava em segundo, não conseguiu vencer o Fortaleza e apenas empatou em 1x1.
Assim, seguimos em primeiro lugar e só restava mais uma rodada para o término do Brasileiro.

O próximo jogo era contra o Avaí, que estava em 5º lugar e não tinha mais chance de se classificar para a 1ª divisão. Portanto, não precisava ganhar. Mas nós, sim. Não tinha jeito: ou vencíamos ou daríamos adeus ao título. O Vasco e o Palmeiras estavam a apenas um ponto atrás de mim.
Fomos para o jogo com o time titular escalado num 4-4-2 que já estávamos acostumados. Mas mandei os jogadores irem para cima e atacarem como se fosse o último jogo da vida deles. E funcionou.
O gol do atacante Luan, no finalzinho do jogo, garantiu-nos a vitória.

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E com isso, fomos campeões da Série B do Campeonato Brasileiro! Ganhamos $2,5m  pelo título e fechamos um ano excelente com 2 títulos (Gaúcho e Série B), 34 vitórias em 50 jogos e apenas 9 derrotas! Tenho certeza que minha reputação aumentou muito após esse ano e logo mais, outros clubes irão querer me contratar.

Campeões de 2011
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No ano seguinte...

2012 começou! Será um ano difícil, pois enfrentaremos equipes da 1ª divisão com grandes jogadores. Para isso, precisei reformular o elenco.
Eu negociei a saída de alguns jogadores que estavam com seu contrato encerrado, ou que possuiam uma força muito baixa. Eu também contratei jogadores para variadas posições e pedi empréstimo de alguns.
Veja as negociações para o início da temporada:


Antes de começar a jogar, marquei 4 amistosos com o Milan em casa, cada um por $300 mil.
Os 2 primeiros jogos do ano eram amistosos e meu objetivo era treinar os jogadores e ao mesmo tempo ganhar dinheiro.
O plantel do meu time estava assim:


Fui para os jogos no 4-4-2 com os mais fortes da minha equipe, pois ainda não tinha uma noção de como era cada jogador que havia acabado de contratar. Só conhecia o atacante Acquafresca e sabia que era promessa de muitos gols, pelo seu histórico e pelo seu bom desempenho nos treinos da pré-temporada.
E eu estava certo sobre ele...
Nas duas partidas amistosas contra o Milan ele fez os únicos gols do jogo. No primeiro, fez um na vitória por 1x0 e no segundo fez dois na vitória por 2x0. Além da grande atuação do Acqua, vamos ressaltar os grandes resultados obtidos contra uma equipe forte como a do Milan. Isso só nos deu mais confiança para a disputa do Estadual Gaúcho, que estava pra começar...

O primeiro jogo do Campeonato Gaúcho foi contra o Brasil de Pelotas. Conseguimos uma boa vitória na nossa casa, com destaque para a atuação do Pimpão e do Acqua, que fizeram 2 gols.

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Os jogos seguintes do Estadual ficaram assim:


Fizemos uma grande campanha e conseguimos ganhar do Grêmio no Olímpico na última rodada para terminar na primeira colocação. Mas nada ainda estava definido. Precisávamos jogar as finais contra o Grêmio, e nós tínhamos a vantagem de ter classificado em primeiro.

O primeiro jogo foi fora de casa e por isso escalei o time num 4-4-2 defensivo. E deu certo, pois não tomamos gol e empatamos em 0x0. Foi um bom resultado fora de casa, que nos dava tranquilidade para o jogo seguinte.

ENTREVISTA PÓS-JOGO:

REPÓRTER - Com esse resultado hoje, vocês já podem se considerar campeões do Gaúcho?
EU - Não, é claro que não. Tudo ainda pode acontecer, nada está definido.
REPÓRTER - Fernando, é verdade que o clube São Paulo está querendo te contratar, pela seu excelente desempenho no Juventude?
EU - Eu não recebi nenhuma informação sobre isso ainda, e se tivesse, não sairia por aí falando.

O segundo jogo da final foi em casa e por isso escalei o time num 4-4-2 mais solto, mas falei para os jogadores tomarem cuidado, pois qualquer bobagem poderia nos deixar longe da taça.
Mas naquela noite tudo ocorreu bem. Saímos do estádio com mais um título na conta: o Bicampeonato Gaúcho!

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Além disso, o Aqcuafresca foi artilheiro da competição, com 11 gols em 11 jogos! Eu disse que esse cara era bom...
Veja os campeões dos Estaduais pelo país:


Após a vitória, o presidente pagou um jantar em uma pizzaria para todos os jogadores e a comissão técnica. Ele me parabenizou por toda a minha campanha e disse que tinha feito a escolha certa ao me contratar. Naquela noite todos estavam felizes e se divertindo com mais um título ganho. Mas quando saímos do restaurante e todos foram para casa, o zagueiro Thiago Carvalho, de 23 anos, dirigiu bêbado e foi pego por policiais, que o prenderam na hora. Eu recebi a notícia do presidente quando chegava em casa e ele disse que havia pagado a fiança e o jogador já tinha saído da prisão, mas que providências seriam tomadas e que o Thiago receberia multas no seu salário e ficaria de fora de alguns jogos. Tinha que acontecer algo para estragar minha boa noite de sono... Mas a felicidade do título era maior que a raiva do zagueiro.

CONTINUA...

Depois eu posto a campanha no Brasileiro.

Abs,
Fernando M. T. Pinheiro

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