De Volta à Elite - Parte 7

Esta é uma continuação da minha história como técnico no Brasfoot contada aqui no blog de forma mais criativa e divertida. Para quem não acompanhou a saga desde o início, veja as partes anteriores:

INTRODUÇÃO
PARTE 1
PARTE 2
PARTE 3
PARTE 4
PARTE 5
PARTE 6

Bom, então vamos lá...
Para continuar lendo, clique no link bem abaixo:

De Volta à Elite - Parte 7

Eu estava dirigindo o Paysandu no ano de 2012, e havia acabado de ganhar o Campeonato Estadual Paraense. Agora, nosso objetivo era fazer uma boa campanha no Camp. Brasileiro. O problema era o mesmo que assombra os pequenos times que vêm de baixo: falta de capital. As obras no estádio e o investimento na loja do clube não deram certo e estávamos prestes a entrar num pântano de dívidas se não tomássemos uma providência logo. Porém, todo problema tem solução...

Quando isso ocorre com um clube, a primeira coisa a se fazer é analisar todos os gastos e ganhos. O salário total da minha equipe era em torno de $340 mil. Mas, fazendo as contas, pode-se perceber que se jogarmos em casa, com o estádio cheio, ganhamos mais de $450 mil. Isso já era um grande alívio, pois conseguiríamos nos manter... Porém, um time recém-chegado na primeira divisão não precisa apenas se manter, mas sim reformular o elenco para montar um time competitivo para a temporada. Isso não poderia ser feito muito em breve, por isso começamos a disputar o campeonato com um elenco limitado, de apenas 15 jogadores. Pelos nossos cálculos, essa situação se reverteria em alguns jogos...

Para quem não se lembra, o plantel do Paysandu estava assim:

No primeiro jogo do Camp. Brasileiro, iríamos enfrentar o Internacional fora de casa. Seria uma partida dificílima, por isso escalei o time num 4-5-1 retranqueiro, atacando pelas laterais. Não queria arriscar, mas um gol no começo da partida nos desestruturou e nós sofremos até o final.

Após o jogo, tivemos dois contratos de jogadores encerrados. Ambos eram jogadores medianos, que para uma 1ª divisão não serviriam tanto... Por isso, decidi vendê-los:

Não deu um bom dinheiro, por isso só pude comprar um jogador antes da partida seguinte contra o Palmeiras, cujo resultado (jogando no 4-4-2 Normal) foi:

Assim, conseguimos uma quantia maior para poder comprar um jogador para a posição que restava:

A partida seguinte seria contra o Fluminense fora de casa. Outro jogo bastante difícil, que iria testar nossas forças. Escalei o time num 4-4-2 Defensivo, atacando pelas laterais e até que funcionou, mas sofremos no final com um jogador a menos.

Foi uma grande vitória, que nos deixou vivos no campeonato por enquanto. Como o Camp. Brasileiro seria bastante difícil, poderíamos dar mais atenção também à Copa do Brasil, que poderia trazer bons lucros nos jogos em casa.
O jogo seguinte foi justamente o primeiro desse campeonato, e enfrentamos o Icasa em casa.

Não foi um bom resultado, talvez pelo fato de o time ter centrado muitos ataques pelas laterais. Mesmo assim, tínhamos pelo menos uma vantagem para a volta...

De volta ao Camp. Brasileiro, enfrentaríamos o São Paulo em casa. Escalei o time num 4-4-2 Normal, porém agora atacando pelo meio. E funcionou.

Foi uma excelente vitória, que nos deixava respirar por mais tempo no campeonato!
Os jogos seguintes ficaram assim:

Em meio aos jogos, fui chamado por diversas para treinar as suas seleções:

Como vocês puderam ver, aceitei o convite da Espanha, por ser a melhor nos dias de 2012.
Porém, antes de assumir a seleção para treiná-la na Copa do Mundo, ainda tinha que me concentrar no Paysandu.
A nossa dívida estava aumentando cada vez mais, e eu já não conseguia mais contê-la. Até um dia em que o presidente Luiz Omar me chamou até seu escritório...

LUIZ - Fernando, vejo que nossos planos financeiros não deram certo...
FERNANDO - Pois é senhor, nossa dívida está aumentando cada vez mais. Não viemos preparados da segunda divisão para cá... Nosso estádio é muito pequeno, nossos jogadores são fracos... Apesar disso, estamos fazendo uma boa campanha nos campeonatos.
LUIZ - Uma boa campanha não necessariamente acabará com as nossas despesas... Por isso, lhe chamei aqui para pedir que você peça demissão do seu cargo, antes que eu mesmo o faça por você e sua reputação acabe. Acredite Fernando... Será o melhor para os dois lados. Você sabe como não tolero ficar com saldo negativo e você é um grande técnico e tem um futuro incrível ainda pela frente.
FERNANDO - Não sei o que dizer, presidente... Não esperava isso do senhor, mas já que é assim... Vou tentar a sorte em outro lugar, então. Estou me demitindo, como o senhor falou. Obrigado por tudo, mesmo assim...
LUIZ - Eu que lhe agradeço, Fernando. Você foi e sempre será um dos maiores técnicos que esse clube já teve, e quem sabe um dia você volte...

Assim, no mesmo dia arrumei minhas malas e deixei o clube Paysandu. Minha parte, tinha feito: levar o clube de volta à elite, que é a primeira divisão. Agora, tinha novos objetivos a cumprir à frente de novos clubes...
Estava livre no mercado.

Logo uma semana após minha demissão, recebi três propostas de clubes querendo me contratar:

A que mais me agradou, sem dúvida, foi a do Athletic Bilbao. O clube estava na 1ª divisão da Espanha, em 10º lugar e contava com um elenco grande, com um ótimo jogador: Iker Muniain.
Perdi Moisés, mas ganhei Muniain!

O time estava exatamente nas mesmas condições que o Paysandu nos campeonatos nacionais e copas, e ainda participava da Liga Europa. Realmente foi um excelente avanço em minha carreira vir para cá...

Veja como estava o plantel do time antes de qualquer mudança:

Era difícil para me comunicar com os jogadores ainda, mas eu contava com a ajuda de um intérprete e também do jovem Marcinho Guerreiro, brasileiro como eu.

Antes de começar a jogar, fiz algumas mudanças no time, deixando-o com a minha cara.
Veja os jogadores que sairam:

Com isso, fiquei com quase $60 milhões para montar um bom elenco para disputar títulos. A solução para isso era procurar jogadores na América Latina, onde os jogadores são mais baratos...
Por isso, contatei alguns olheiros do clube que estavam por lá, e mandei-os fazerem um relatório rapidamente dos bons jogadores que lá haviam.
Analisei as listas mandadas e finalmente escolhi novos jogadores para serem contratados. Todos da América, com exceção de um, escolhido por mim: Dodô, mas que também era brasileiro.
Veja a lista de jogadores contratados:

Obs.: + Jucilei (Cortinthians)

Com isso, o elenco completo ficou assim:

Estávamos prontos para a disputa de todos os campeonatos, com um time forte e competitivo. Além disso, já estava na Espanha e teria que dirigir a sua seleção na Eurocopa.
Meus objetivos eram simples: vencer tudo.

CONTINUA...

A parte de hoje termina por aqui, mas em breve teremos mais... Comentem!

Abs,
Fernando Monteiro

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